A reestruturação com a finalidade de dar conta dessa situação torna-se imprescindível. Ela se dá tendo em vista, não só as bases tecnológicas que fundamentam tais mudanças, mas os cenários políticos marcados pela ascensão do pensamento neoliberal.

As noções de autonomia, competição, liberdade, mercado redefinem
uma visão de Estado: mínimo, destinado a intervir, na vida social, naqueles espaços onde a lucratividade é menor ou onde os tensionamentos sociais são muito intensos. Parece que os exilados em situações de conflito são uma questão para o Estado. Já a
educação, a saúde, as comunicações passam a integrar a lógica competitiva do mercado.
Este estudo trata dos “novos” modos de pensar o trabalho através da análise das trajetórias dos trabalhadores demitidos. Aborda a questão do trabalho enfocando a experiência de trabalhadores vinculados ao trabalho informal, prestação de serviços e subcontratação.

Evidencia, assim, as transformações ocorridas nas relações de trabalho através do que chamamos a “separação” entre o trabalho e o emprego.